Petroleiras da China avançam no pré-sal. Entenda os detalhes por trás dessa estratégia

Petroleiras da China avançam no pré-sal. Entenda os detalhes por trás dessa estratégia

Petroleiras da China avançam no pré-sal: Entenda os detalhes por trás dessa estratégia

A China é uma das principais potências globais, e em um setor que parece estar em sua mira é justamente o do petróleo. O país asiático é dono de uma política nacional que visa reduzir sua dependência de petróleo estrangeiro, e essa medida tem sido implementada com sucesso, especialmente em seus projetos de investimento no Brasil.

A China é o maior consumidor de petróleo, com um consumo de cerca de 16 milhões de barris por dia, apenas 3 milhões a menos do que o dos Estados Unidos. No entanto, enquanto os Estados-Unidenses conseguiram atingir a autossuficiência nos últimos anos, a China continua a depender fortemente de importações de petróleo estrangeiro. Além disso, com sua produção própria, a China extrai cerca de 4,2 milhões de barris por dia, o que é um tanto menor que a do Brasil, que atinge 3,8 milhões de barris por dia. A diferença é significativa.

A participação chinesa no pré-sal

A China tem se destacado como um dos principais compradores de petróleo brasileiro. Até agosto de 2025, a China havia adquirido 221,7 mil barris por dia dos nossos mares, correspondendo a cerca de 5,7% da nossa produção total. Esse número é impressionante e cresce cada vez mais. No ano de 2021, as petroleiras chinesas apenas 2% da produção brasileira, mas de lá para cá, sua participação triplicou.

A presença chinesa no Brasil

A China já tornou-se um dos três principais players na produção de petróleo brasileira, atrás apenas do Reino Unido e do Brasil mesmo. As petroleiras chinesas, como a Sinopec, CNPC e CNOOC, trabalham ao lado de outras empresas locais e internacionais em projetos de exploração e produção no pré-sal. A estratégia da China não é apenas vender mais, mas sim buscar resultados financeiros, mas sempre tendendo a um "mandato duplo". Ela visa não apenas a rentabilidade econômica dos seus investimentos, mas também a qualidade dos campos, o que é mais complicado.

As petroleiras chinesas prezam mais pela qualidade dos seus campos do que pela quantidade de áreas de exploração. Rivaldo Moreira Neto, um especialista em infraestrutura, descreve essa estratégia como um "mandato duplo", comparando-a à missão do banco central norte-americano em lidar com os problemas econômicos dos EUA. De um lado, a China busca rentabilidade financeira; de outro, busca a qualidade que os projetos podem proporcionar.

Camillo Dantas

Camillo, redator apaixonado, especialista em criar conteúdos envolventes e impactantes para o site. Viaja e estuda incessantemente para produzir textos únicos, inspiradores e precisos.

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