Governo planeja licitar projetos de transmissão, com investimentos previstos de R$ 66,5 bilhões

Governo planeja licitar projetos de transmissão, com investimentos previstos de R$ 66,5 bilhões
O governo federal está preparado para realizar licitações de transmissão de energia no próximo ano, com investimentos que podem chegar a R$ 26,5 bilhões em 2026 e R$ 40 bilhões em 2027. Essas cifras fazem parte de estudos que ainda estão em discussão no Ministério de Minas e Energia e visam garantir a expansão da capacidade de transmissão de energia no país.
Investimentos massivos na transmissão de energia
A presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Prado, disse que, entre 2023 e 2026, o total de investimentos no setor de transmissão alcançará cerca de R$ 96 bilhões. Além disso, esses investimentos são esperados para gerar cerca de 169 mil empregos diretos e arrecadar R$ 19 bilhões para o governo federal.
Outro ponto importante citado por Prado é que o governo busca introduzir novas tecnologias no setor de transmissão, como as ligadas à corrente contínua em alta tensão (HVDC). Essas novas tecnologias terão um impacto significativo na capacidade de transmissão de energia no país.
Os leilões de transmissão
Na sexta-feira passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou um leilão de transmissão que concedeu seis projetos e contratou cerca de R$ 5,5 bilhões em investimentos. O deságio médio alcançado nesse leilão foi de 47,98%. Os seis grupos que venceram os lances foram os seguintes:
- Fundo de investimento em participações (FIP) Warehouse, do BTG, que venceu a disputa pelo maior lote de transmissão de energia, oferecendo uma receita anual permitida (RAP) de R$ 116,23 milhões. Isso representa um deságio de 47,30% em relação ao valor máximo estabelecido pelo regulador.
- LEIA MAISA, que disputou pelo lote 4, contou com 8 grupos habilitado, entre eles as elétricas Engie Brasil, EDP Brasil e Alupar.
Alguns dos principais leilões
Outro dos principais leilões realizados naquela sexta-feira foi o lote 3 de transmissão de energia, que foi arrematado pela CPFL Energia, grupo que tem a chinesa State Grid como acionista. A CPFL ofertou uma receita anual permitida (RAP) de R$ 81,16 milhões, o que representa um deságio de 53,93% ante o valor máximo estabelecido pelo regulador. Além disso, a Rialma Administração arrematou o lote 2.
Perspectivas futuras
É provável que esses leilões e investimentos sejam apenas o começo de uma serie de ações realizadas pelo governo brasileiro visando modernizar e ampliar a capacidade de transmissão de energia no país. Com esses planos e investimentos, é possível que o Brasil seja capaz de resolver alguns dos desafios que enfrenta em seu setor de energia. Mas, é preciso ver como as coisas vão de fato ocorrer em cada etapa.
Ainda é cedo para saber como as coisas vão acontecer. Mas, é claro que o governo federal está trabalhando arduamente para garantir que todos os planos sejam colocados em ação. É hora de saber com que rapidez e habilidade o governo brasileiro consegue realizar esses projetos e melhorar a capacidade de transmissão de energia no país.

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